sábado, 3 de setembro de 2016

Pelas ruas de Natal: Cenas de uma cidade má administrada PDF 719

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Cascudos na livraria


Folclore LCC.jpg
Credito das fotos: Rosa Regis
Mosaico: Roberto Cardoso

Cascudos na livraria
PDF 715

A cultura é uma estratégia de preservação de um grupo, um povo com atitudes semelhantes. Com sua imaterialidade, um conhecimento intangível, com algumas estratégias ela vai se expandindo, envolvendo um grupo com uma atividade conjunta em ação. E o que a ciência não explica, ou seja, com o conhecimento científico não consegue formatar, criar regras ou descobrir uma origem exata, ela denomina de folclore, afirmando ser uma crença.

Um dia existiram fatos que se tornaram histórias; histórias que se tornaram contos e se transformaram lendas. Histórias que foram transmitidas pela oralidade e pela memória, fazendo retiradas ou acréscimos, adaptando-se a um novo tempo. O observador ou relator descreve os fatos e histórias a partir do seu conhecimento. Mas o povo não costuma discriminar a ciência, já que ela pode proporcionar alguns benefícios.

Com gestos e atores sociais, sem ensaios e não coreografados, não formatados, um grupo cria uma identidade com atitudes e gestos. Formada por cantos e danças, enfeites e alegorias. instrumentos diferenciados. Com plantações, criações e alimentação. Do plantio à mesa, seguem varias etapas de comemorações e agradecimentos. Um elo entre o céu e a terra. Um bem imaterial e intelectual, que com garra e luta, mantém sua sobrevivência, passando por gerações. Cultura do povo ou folclore, não importa a denominação, o que importa é a sua resistência, na tentativa de sobreviver. São influenciadas por outras culturas e outros povos. E para uma sobrevivência é preciso  ser cascudo.

Cascudo nas informações e nos conhecimentos, buscando raízes profundas. Cascudo como besouro, que pode suportar uma pressão maior, que outros seres minúsculos. Cascudo como o peixe, que na corredeira dos rios, nadando contra ou a favor da corrente, consegue alimento e abrigo. Cascudo como foi Luís da Câmara Cascudo.

Na semana do folclore, para comemorar o dia do folclore, dois personagens cascudianos entraram em cena, remetendo lembranças a quem é atribuído, uma referencia nacional na pesquisa do folclore. Luís da Câmara Cascudo, o Luís de Natal, o Ludovico

Cascudo cresceu em meio a eventos e festas culturais ou literárias, dentro da própria casa. E neste novo momento para falar de folclores foi na casa comercial dos Azevedos, de pai para filho, na Salgado Filho. E para começar o evento Daliana Cascudo distribuiu alguns cascudos simbólicos. Já que a casa do livreiro, não tinha os livros de voinho. Gutemberg ajudou a dar uma prensa, no livreiro sentado na escada, que leva a uma viagem no tempo. Sons de antigas maquinas de escrever ecoam no sótão da casa.

Daliana pareceu esta bem a vontade, diante de um povo da sua cidade. Revelou curiosidades folclóricas de Cascudo, como fatos envolvendo charutos; bombons Lacta e Roberta Close. A fumaça de cigarros, cachimbos e charutos fazia parte do dialogo com a maquina de escrever de muitos escritores. quem sabe lembranças dos arquétipos das fogueiras. Tal como um índio de cócoras e Cascudo na rede praticando línguas indígenas.

Com o tema folclore na noite, as conversas já começaram nos bastidores. Com o criador do Zé da Gia, Marco Medeiros; e o continuador das aventuras da Emília de Monteiro Lobato, agora por Sebastião Bortoni. E durante o evento tudo foi, por Rosa registrado, a fotografa oficial de todos os eventos, uma nova cidadã natalense.

Na plateia um publico diverso de diversas cidades, em outros estados. Inclusive o gado bovino (PB) vizinho do elefante (RN). O gado bovino com um destaque do cupim nas costas, é  capaz de comer uma campina toda, e das grandes. São outras histórias , tal como a do Elephante.

Alguns acadêmicos potiguares insistem em dizer que Cascudo, quando não sabia determinado tema ou assunto, inventava. Mas fica bem claro que os acadêmicos só utilizam em seus trabalho o que diz Claude Levi-Strauss, já que não admitiriam aceitar a opinião de um conterrâneo. Estão muito bem enquadrados no cartesiano. Ao terminarem o curso não se formam, e continuam na fôrma.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

PRATO DO DIA: Terrorismo à brasileira

PRATO DO DIA:
Terrorismo à brasileira
PDF 695


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Países e estrangeiros preocupados com a integridade moral, física, e vital de seus atletas, dos seus nativos,  e de suas delegações, avaliaram e julgaram que as Olimpíadas 2016 no Rio de Janeiro, poderiam ser alvo de ataques terroristas, assim como outras olimpíadas em seus países, já foram de outras vezes. Temiam ser seguidos por seus arqui-inimigos em outro pais. Medos e disputas de longas datas por longos tempos.

O medo nas ruas, tal como acontece em seus países, onde sofrem sistematicamente. Vez por outra algum pais, uma cidade, uma aglomeração pública, um espaço publico ou privado, sofre um atentado, um golpe denominado como ataque terrorista. E os grupos de atacantes parecem reivindicar os ataques, como sendo de sua autoria. Exercem um ato e assumem a autoria, para que o vitimados relacionem os fatos, seus alvos e seus objetivos.

Os ataques terroristas nos EUA e na Europa, possuem características próprias. Parecem ser alvos escolhidos para que atinjam um grande  numero de vitimas. E cada ataque parece ter um objetivo, uma revolta, uma revanche ou uma represália, com caráter internacional; luta entre povos, separados por histórias e por fronteiras. Os ataques podem ter razões politicas ou religiosas. Realizam massacres fora da zona de guerra. Promovem ataques suicidas se julgarem necessário. Amarram-se em bombas. O suicida perde a vida em nome dos que não morrem, sobrevivem para continuar uma guerra.

Quem está distante do teatro, do palco de guerras, só analisa os fatos pelos relatos em noticiários, sem saber a história e uma realidade. O Brasil conhece o terrorismo pelas noticias que chegam, pelos noticiários de um lado. Não chegam noticias do outro lado, com suas versões e intenções. Não existe uma dialética, somos apresentados a uma dicotomia, em uma história de disputas.

E o Brasil preparou-se para possíveis ataques terroristas contra os estrangeiros visitantes, participantes de uma Olimpíada no Rio de Janeiro, no Brasil de múltiplas origens. Todos aeroportos entraram em sistema de alerta, com maior fiscalização e intensas vistorias. Não só o Rio de Janeiro poderia ser um canal de entrada, de personagens e atividades suspeitas.

O pais juntou esforços possíveis e necessários para proteger um evento de alcance internacional, o Brasil não poderia perder esta luta, a batalha que os estrangeiros temiam e anunciavam. Recebeu profissionais qualificados, por experiências em outros países de ataques, que eles denominam como terroristas.

Juntou suas forças e tarefas. Reuniu uma força nacional, constituída de soldados de diversos estados, com militares, policiais e bombeiros. O principal local a ser escoltado e protegido, seria o Rio de Janeiro, local de concentração de atletas e turistas. A Força Nacional fortalece os estados em casos de extrema necessidade, em situações de paz ou de conflitos.

Cada um sabe onde o calo lhe aperta
Cada povo sabe o terrorismo que mais lhe afeta
Cada um escolhe suas armas e seus sapatos

Assim como o Brasil é um pais resultante de influencias, o terrorismo à brasileira também sofre influencias, de outros povos e outros tipos de manifestações, em enfrentamentos urbanos. Vem acompanhado de táticas de guerrilhas, com ataques surpresa e o uso de coquetel molotov. Costumam promover incêndios, para atrair atenção, criar o medo e uma ocupação. A ocupação de apagar um incêndio, enquanto os elementos se evadem. Podem até criar vitimas para facilitar uma fuga.

Grupos promovem ataques em bens materiais públicos ou privados, Costumam dar uma chance as pessoas que ocupam os espaços. Ordenam que passageiros desçam de um ônibus, ou desocupem um prédio. E até mandam um recado, para o comercio permanecer fechado. Promovem explosões e incêndios em bens materiais. E reivindicam não uma autoria, mas uma regalia, como o uso de celulares no sistema penitenciário. Celulares usados em seus negócios, com venda de armas e drogas. Planejamento de ocupações de novos territórios, para fins comerciais e ataques. Cada grupo tem sempre um rival, ou um grupo concorrente. E cada grupo procura fincar uma bandeira ou implantar suas siglas.

No balanço final pode até acontecerem vitimas, mas o prejuízo maior daqueles que foram atacados, é financeiro ou material. Mas não deixam de ser terrorismo, os seus atos. Vão para as ruas com uma promessa e um objetivo, dita com suas gírias e seus dialetos: se não forem atendidos, “vão tocar o terror”.


Em, 01/08/2016
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN
#Maracajá

Roberto Cardoso (Maracajá)
Ex Secretário CCS da 17ª AISP
(Rio de Janeiro-RJ)
Jornalista Científico
articulista e cronista


domingo, 10 de julho de 2016

Vídeos You Tube

Vídeos You Tube


441 Anos da Ilha do Governador

Além de 0,5 tons

Canudos

Cerimonial a Bandeira 2006

Curriculum

Informática em Revista

Mundo Lento

Olhar de Burca


por Roberto Cardoso (Maracajá)
Colunista em  Informática em Revista
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
http://lattes.cnpq.br/8719259304706553






Produção Cultural e Intelectual



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in


Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in

























































Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Kukukaya”


Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal de Hoje”


Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Informática em Revista

Roberto Cardoso (Maracajá) in Informática em Revista


Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN



Roberto Cardoso (Maracajá) em Publikador

Roberto Cardoso (Maracajá) in Publikador





Textos publicados em Publikador



Roberto Cardoso (Maracajá) em Google+

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Textos e imagens em Google+



Roberto Cardoso (Maracajá) em Wordpress

Roberto Cardoso (Maracajá) in Wordpress



Textos em Wordpress



Roberto Cardoso (Maracajá) em Tumbir

Roberto Cardoso (Maracajá) in Tumbir







Textos e links em Tumbir



Roberto Cardoso (Maracajá) em ISSUU

Roberto Cardoso (Maracajá) in ISSUU


Links em ISSUU





Roberto Cardoso (Maracajá) em Linkest

Roberto Cardoso (Maracajá) in Linkest









Links em Linkest


Roberto Cardoso (Maracajá) em Jerimum news

Roberto Cardoso (Maracajá) in Jerimum News


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Roberto Cardoso (Maracajá) em Xananas Blog

Roberto Cardoso (Maracajá) in Xananas Blog


Textos em Wordpress


http://forumaracaja.blogspot.com.br/2016/05/roberto-cardoso-maracaja-em-roberto.html



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in










































sábado, 9 de abril de 2016

Um grupo com olhares críticos e construtivos


Um grupo com olhares críticos e construtivos

PDF 617

 


Em um espaço cheio de livros, no mesmo local já citado anteriormente em outros textos, em um mesmo dia da semana (quinta-feira). E já vemos aqui o início de uma repetição de fatos e locais, e até de algumas pessoas presentes naqueles momentos. Pessoas se reuniram para fazer um olhar crítico, com objetivos construtivos. Aluísio Azevedo, o livreiro que faz parte de algumas academias as margens do rio Potengi, cedeu a palavra para dois personagens editoriais e literários, com pautas anteriores em jornais e revistas (José Correia e Tácito Costa). Mas desta vez o grupo reunido mostrou-se restrito, nem chegou a uma dezena, mas passou de meia dúzia. Os acadêmicos gostam de números para fazerem suas estatísticas, e chegarem a conclusões sobre um gráfico. O princípio do pensamento cartesiano. Dizem que as repetições indicam as futuras repetições dos fatos, tudo provado cientificamente e estatisticamente. Tal como a cartomante que interpreta as linhas, por repetições não anotadas através de estatísticas, mas usam a oralidade, uma outra forma de transmitir conhecimentos.

Na plateia um grupo restrito, uma dupla representando o seguimento feminino, e um quarteto representando o seguimento masculino. Mais os principais que foram já citados. De modo simples havia uma paridade, uma representatividade entre alguns seguimentos. Entre escritores e leitores; editores e livreiros; entre uns e outros. E outros seguimentos não pesquisados a que pertencem os que estavam ali presentes. De uma apresentação citada na agenda, transcorreu o evento como uma mesa redonda, sem coordenador ou mediador. O princípio do respeito da ordem e da fala. E com um grupo pequeno, em uma mesa redonda, usemos o baralho apontando uma dupla e uma quadra. Um par de damas e um four de valetes. Mais a trinca de Ás, que deram início ao jogo.

Uma dupla feminina, as damas. Uma escritora professora, apresentadora mediadora, com cadeira na União Brasileira de Escritores (Jania Souza). E uma advogada, que no nome traz a verdade, com atividades culturais e literárias junto a população carcerária (Guiomar Veras). Escritoras e leitoras, de bulas, receitas e livros. Mães e filhas.

A quadra masculina, os valetes. Um escritor farmacêutico (Damião Gomes), do antigo grupo dos hospitaleiros, quando se originou os atuais hospitais, onde faz o seu trabalho. Um escritor bancário (Marcos Campos) e um escritor de livros infantis (Sebastião Bortoni), dando vida aos personagens de Monteiro Lobato. Um tal de Maracajá (Roberto Cardoso), que dizem ser um cronista, que agora aqui vem traçando essas linhas. E sobre uma mesa de feltro verde, podemos apresentar outros jogos. Algumas cartas já estão no lixo sobre a mesa, enquanto outras ainda podem ser compradas no baralho, com novas rodadas todas elas voltam para o jogo. Basta juntar e embaralha-las, distribui-las, e construir novos jogos.

Sob um olhar crítico percebe-se que no RN, vem formando e formatando diversos festivais. Um festival de festivais em torno da leitura e do livro. Lembrando um festival de bichos, onde já apontamos um Galo, um Preá e um Maracajá. Poderíamos até apontar uma Caravela, que pode ser, um ser vivo no mar ou uma embarcação. Substantivos singulares e plurais.

O festival dos festivais. Festival bibliotecário e festival gráfico, festival editorial e literário, do estado do RN. E o festival do perdido leitor, tal como uma caravela ao sabor do vento. Mas uma caravela controlada pode trazer e levar conhecimentos. Foi assim que os ingleses conquistaram os mares e o conhecimento.

Por falta de capa dura e de orelha na capa, diversas ações em torno do livro vão acontecendo, no RN. E por falta de índice e introdução; apresentação e glossário. Leitores e escritores vão ficando perdidos com as folhas ao vento. Fato muito comum na Era da informação. É preciso encadernar ideias e páginas, para formar um conhecimento.

Tem festival na capital do litoral, e na capital do interior. Tem festival nas praias do Sul e nas praias do Norte. Festival com feira internacional e feira artesanal, feiras em terras de cangaceiros e terras de pipas. Feiras na tromba e no rabo do elefante, nas costas e nas pernas, na barriga do paquiderme norte-rio-grandense. Do cordel ao livro eletrônico; do artesanal ao PDF.

Mas, para entendermos a situação do RN, usemos a história. O RN na esquina do continente recebe em sua história diversos povos, de outros continentes, que chegaram com os ventos. Os que não tinham registros na história contadas em livros, já estavam em terra firme: potiguares e caicós, janduis e jucurutus, e outros povos indígenas. Muitos deixaram registros em pedras e rochas, já promovendo seus festivais literários.

Os que chegaram escrevendo, fazendo registros com tinta e papel foram os portugueses e holandeses. Com arquitetura e engenharia deixaram construções além dos livros e documentos escritos. Inscreveram sua história com o uso das pedras e cimento, criando estruturas fortificadas. Se os povos que chegaram, não foram até as rochas do interior, as rochas em forma de pedras chegaram até eles. Não escreveram em rochas mas usaram as pedras para construir uma linguagem. Usaram a arquitetura, uma antiga forma de literatura.

As primeiras embarcações podem ter chegado ali perdidas, em Natal/RN. E com o uso da escrita, podem ter alterado a história dizendo serem seus objetivos, calculados por estrelas e astrolábios. Depois das naus e caravelas, vieram os vapores, movidos por caldeiras. E depois chegaram os navios, movidos por óleo diesel. Os primeiros aviões vieram nos rastros deixados por embarcações. E chegou Saint Exupéry, aviador e escritor, com os primeiros voos franceses que deram origem a Air France. Natal foi ponto de apoio de voos entre Europa e EUA. Foi porto e aeroporto para povos navegantes. E depois dos aviões postais e comerciais, os aviões militares pousaram em Parnamirim Feeld. Natal vem ao longo de sua história sendo um porto e um aeroporto, recebendo outros povos que navegam pelas correntes de ventos. Hoje fala-se em ter um HUB, para receber os enormes aviões, em outro capítulo na história da navegação (aérea ou marítima). Ainda que diferente, a história se repete, questões de pontos de vistas.

Antes do homem conhecer e estudar, usar os ventos, as aves de já conheciam e usavam nas épocas de migração. Aves podem voar usando sensores magnéticos e correntes de ventos. As naus e caravelas observavam as aves e a bussola, as nuvens e os ventos. E diz a geologia que um dia os continentes eram mais próximos, dando oportunidades a homens e animais de atravessar as faixas de água, que hoje são salgadas.

Natal é uma cidade influenciada pelos ventos. Ventos que aportam outros povos, e pensamentos. E daí tantas ideias ao mesmo tempo, provocando regiões de altas ou baixas pressões, dependendo da temperatura. E tal como o tempo é incerto, ora chuva e ora sol, seguem as ideias e pensamentos com tempestades de ideias (braimstorming).



Texto para: Substantivo Plural


Texto publicado em:



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Enfim, parece que chegamos a virose bacteriana


Enfim, parece que chegamos a virose bacteriana

PDF 578



Já faz um bom tempo que pacientes, dirigindo-se a uma consulta médica, chegavam em postos de atendimento, e aguardavam uma chamada mediante um critério de espera. Entravam para serem atendidos, e relatavam seus sintomas em um consultório, e os médicos baseados em sinais investigados por uma breve anamnese, fazem o diagnóstico de virose. Em outros tempos sem grandes oportunidades de encontrar disponibilidades maiores de médicos, era um consenso popular dos constantes casos de doenças, com características similares, serem identificados pelo povo como um andaço. E a virose foi ocupando o novo espaço, do novo vocabulário do povo. Esqueceu-se o andaço, com algumas diarreias e indisposições. Estabeleceu-se a virose.

Por inúmeras vezes a demora dos resultados dos exames para identificar a citada virose, demorava um tanto de tempo, que ao chegar o resultado, o paciente já estava curado. E o termo virose foi ganhando popularidade e uma generalidade para casos não identificados. Sendo então indicado o repouso, o aumento do consumo de água, e um comprimido de efeito generalizado, sem muitos ou nenhum efeito colateral. Entrou no conceito, no vocabulário e no receituário, o diagnóstico viral. Até o dia que um médico diagnosticou uma virose bacteriana, e o tema circulou em vários sítios da internet. E o fato ficou entre a verdade e o boato, e talvez com um médico cubano. O fato aconteceu durante um grande afluxo de médicos cubanos, como estratégia de solução para o sistema nacional de saúde. Estratégias de políticas de saúde e política governamental, em convencimento e atendimento das necessidades do povo. Verdades ou boatos, viróticos ou bacterianos, parece que agora chegamos realmente no ponto da virose bacteriana, um diagnóstico da sociedade com um amplo espectro de política, economia, esporte e saúde. Com ramificações químicas e biológicas internacionais, uma bio-politica internacional, uma ação de segregação.

As doenças sociais, foram tornando-se epidêmicas. Primeiro foi um dia anual, o dia D de combate à dengue. Agora a sociedade junto com as Forças Armadas, estão no combate ao mosquito. E novas ideias e novas estratégias podem ser detectadas, com uma contaminação de ações e ideias. Há alguns pontos de vistas misturados, tal como os diagnósticos dos médicos. Na dúvida de um diagnóstico, misturam-se todos; o Povo, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.  Mosquitos de altas patentes, colocaram os oficiais superiores nas ruas, distribuindo informações e folhetos. De capitão de mar e guerra a capitão de mar e terra. Por pouco ainda não vimos, brigadeiros trajando um 5º A, munidos de brevê e espadim.

Na era da informação, os excessos de informação, com inúmeros pontos de vistas, podem criar mais dúvidas do que certezas. Mas há os que controlam. Quem enxerga longe, pode enxergar uma estratégia. Talvez ideias tiradas de Sun Tzu e Maquiavel, e até de um breve manual de guerrilha urbana. Criando um inimigo minúsculo, quase invisível, para ocupar tropas e soldados das mais altas patentes e especialidades. E a outra estratégia, é colocar a culpa no povo. Um povo sem informação, sem conhecimento e sem cultura. Com as tropas nas ruas, passaram a população em revista. Mostrou-se a quem servem as FFAA, imagens transmitidas por via satélite para outros países.

Na época do descobrimento, o grande desafio para os exploradores eram as matas e as florestas, com um mosquito tentando impedir os movimentos exploratórios de Entradas e Bandeiras, e outros excursionistas de outros países com exploradores piratas e corsários.

Estratégias contra o mosquito e contra a febre amarela, permitiram a exploração de pedras preciosas e ouro, derrubaram matas, reviraram o solo, mas não exterminaram os mosquitos. Depois de explorados os minerais, abriram caminhos para agricultura e pecuária. E formou-se um celeiro para o mundo, lembrando a Carta de Caminha. Com novos vírus ainda não estudados, a porteira aberta para indústrias químicas e farmacêuticas. A possibilidade de testar novos produtos, químicos, biológicos ou alterados. Vender remédios e receitas.

E a infecção da floresta chegou nas cidades; ou as cidades chegaram nas florestas. Chegou causando dores de cabeças e uma moleza no corpo, com ares de dengo, e a doença foi denominada como dengue, na contaminação urbana. E tal como resfriado que aos poucos se renova e se altera, chegando sempre uma nova safra de vírus modificados ou atualizados, a Dengue obteve novas faces, classificadas por tipos I, II, II e IV. Chegou-se a temerosa dengue hemorrágica.

E agora o mesmo mosquito traz uma nova carga genética ofertando novos vírus, para novas doenças. Onde foram atribuídos novos nomes. Por um lado, diminuiu-se as estatísticas de Dengue, já que novas patologias similares dividiram o pódio virótico. Extinguida uma patologia, surgem outras com o mesmo mosquito, prometendo maiores danos no futuro, contaminando gravidas e bebes prematuros. Começando uma discriminação por turistas gravidas.

A saúde sempre está em primeiro lugar. Mas, doenças com espaços geográficos determinados, por mapas de epidemia, geram uma discriminação entre os povos. A África sempre explorada, já foi acusada de AIDS e Ebola. O Brasil com suas matas, tem o infalível e indestrutível mosquito. Um mosquito que o homem atual não viu em outros tempos, mas afirmam ser ele, em artigos científicos, um estilo literário, com uma linguagem e uma literatura inacessível aos comuns. Dados epidemiológicos e históricos estão guardados em arquivos e gavetas.

Hoje já é possível encontrar aplicativos, para serem instalados em telefones celulares, com informes sobre algumas doenças transmitidas pelo mosquito egípcio. E com este aplicativo seus criadores e gestores podem mapear as incidências, gerando epidemias. O aplicativo permite a auto avaliação e uma auto declaração, em escolher a doença, baseados em sintomas percebidos. Então temos um sistema democrático na palma da mão, com a opção de o gerador das informações ser excluído ou discriminado. Com as informações obtidas, regiões geográficas poderão ser excluídas, não evidenciadas, e até colocadas em quarentena. O povo com celular na mão, identifica a sua patologia e a sua geografia, por tecnologia e GPS.

A mobilização das FFAA contra um mosquito, cria uma meta e uma missão, para defesa de seu povo, em todo território nacional. E como a visão militar entende como missão dada, é missão a ser cumprida, não há mais argumentos para pensar em outras missões, como a de reestabelecer a tão esperada democracia, exterminando corruptos e a corrupção. A presidenta é uma guerrilheira, com currículo ilibado, com pós-doc em Cuba, sabe fazer manobras, manipular as massas. E seu antecessor, no mesmo partido, um sindicalista que faz coleção de doutorados.

Em um dia distante, bem antes da criação da ciência, entendia-se que as doenças vinham dos pântanos... de lá eram emitidos os miasmas que contaminavam a população. Tornou-se necessario implantar o saneamento, afastando a população dos pantanos. Assim já pensavam os antigos romanos. E agora resgatam a ideia atribuindo inúmeras doenças a um único mosquito, quem sabe vindo de micro-pantanos existentes nas cidades.



Enfim, parece que chegamos a virose bacteriana

PDF 578



Texto para Substantivo Plural






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Em 17/02/16

Roberto Cardoso “Maracajá”

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