Credito das fotos: Rosa Regis
Mosaico: Roberto Cardoso
Cascudos na livraria
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A cultura é uma estratégia de preservação de um grupo, um povo com atitudes semelhantes. Com sua imaterialidade, um conhecimento intangível, com algumas estratégias ela vai se expandindo, envolvendo um grupo com uma atividade conjunta em ação. E o que a ciência não explica, ou seja, com o conhecimento científico não consegue formatar, criar regras ou descobrir uma origem exata, ela denomina de folclore, afirmando ser uma crença.
Um dia existiram fatos que se tornaram histórias; histórias que se tornaram contos e se transformaram lendas. Histórias que foram transmitidas pela oralidade e pela memória, fazendo retiradas ou acréscimos, adaptando-se a um novo tempo. O observador ou relator descreve os fatos e histórias a partir do seu conhecimento. Mas o povo não costuma discriminar a ciência, já que ela pode proporcionar alguns benefícios.
Com gestos e atores sociais, sem ensaios e não coreografados, não formatados, um grupo cria uma identidade com atitudes e gestos. Formada por cantos e danças, enfeites e alegorias. instrumentos diferenciados. Com plantações, criações e alimentação. Do plantio à mesa, seguem varias etapas de comemorações e agradecimentos. Um elo entre o céu e a terra. Um bem imaterial e intelectual, que com garra e luta, mantém sua sobrevivência, passando por gerações. Cultura do povo ou folclore, não importa a denominação, o que importa é a sua resistência, na tentativa de sobreviver. São influenciadas por outras culturas e outros povos. E para uma sobrevivência é preciso ser cascudo.
Cascudo nas informações e nos conhecimentos, buscando raízes profundas. Cascudo como besouro, que pode suportar uma pressão maior, que outros seres minúsculos. Cascudo como o peixe, que na corredeira dos rios, nadando contra ou a favor da corrente, consegue alimento e abrigo. Cascudo como foi Luís da Câmara Cascudo.
Na semana do folclore, para comemorar o dia do folclore, dois personagens cascudianos entraram em cena, remetendo lembranças a quem é atribuído, uma referencia nacional na pesquisa do folclore. Luís da Câmara Cascudo, o Luís de Natal, o Ludovico
Cascudo cresceu em meio a eventos e festas culturais ou literárias, dentro da própria casa. E neste novo momento para falar de folclores foi na casa comercial dos Azevedos, de pai para filho, na Salgado Filho. E para começar o evento Daliana Cascudo distribuiu alguns cascudos simbólicos. Já que a casa do livreiro, não tinha os livros de voinho. Gutemberg ajudou a dar uma prensa, no livreiro sentado na escada, que leva a uma viagem no tempo. Sons de antigas maquinas de escrever ecoam no sótão da casa.
Daliana pareceu esta bem a vontade, diante de um povo da sua cidade. Revelou curiosidades folclóricas de Cascudo, como fatos envolvendo charutos; bombons Lacta e Roberta Close. A fumaça de cigarros, cachimbos e charutos fazia parte do dialogo com a maquina de escrever de muitos escritores. quem sabe lembranças dos arquétipos das fogueiras. Tal como um índio de cócoras e Cascudo na rede praticando línguas indígenas.
Com o tema folclore na noite, as conversas já começaram nos bastidores. Com o criador do Zé da Gia, Marco Medeiros; e o continuador das aventuras da Emília de Monteiro Lobato, agora por Sebastião Bortoni. E durante o evento tudo foi, por Rosa registrado, a fotografa oficial de todos os eventos, uma nova cidadã natalense.
Na plateia um publico diverso de diversas cidades, em outros estados. Inclusive o gado bovino (PB) vizinho do elefante (RN). O gado bovino com um destaque do cupim nas costas, é capaz de comer uma campina toda, e das grandes. São outras histórias , tal como a do Elephante.
Alguns acadêmicos potiguares insistem em dizer que Cascudo, quando não sabia determinado tema ou assunto, inventava. Mas fica bem claro que os acadêmicos só utilizam em seus trabalho o que diz Claude Levi-Strauss, já que não admitiriam aceitar a opinião de um conterrâneo. Estão muito bem enquadrados no cartesiano. Ao terminarem o curso não se formam, e continuam na fôrma.
Banho de Vinho, para se ter CORAGEM, * A origem desta palavra é italiana e significa FAZER COM O CORAÇÃO, acho que isto é fato Inconteste!... Peixe pouco desconhecido a ponto de ser confundido com besouro! Oh! Quão pouco sabemos do TUDO que chamamos VIDA!... Ninguém viu "Os documentos!" Você viu Quase Primo?... Sonho de Valsa e Diamante Negro e Tantas outras delícias, né Amigo? Coisinhas leves, que nos levou por suaves caminhos, caminhos simples, simplesmente.
ResponderExcluirUm excelente resgate, porém, pode ficar melhor, basta que os nossos gestores tenham sensibilidade para enxergar que Natal merece sim, uma festa cultural, porque cultura não é entretenimento, mas sim responsabilidade é comprometimento...
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